segunda-feira, 12 de novembro de 2012

FÓRUM ESTADUAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - SP


FÓRUM ESTADUAL DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - SP

CONVITE


O Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo- FEDDCA-SP, constituído na década de 80, com o objetivo de atuar na defesa dos direitos da criança e do adolescente, vem, convidar a todos para a reunião com a seguinte Pauta:

01 – Avaliação do Seminário em SP e da Reunião no Rio de Janeiro - Direitos de crianças e adolescentes, Circuito da copa e objetivos do Milênio.
02 – Conselho Consultivo da ABMP
03 – Momento para as regiões
04 – Informes

Local: SINPSI - Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo
Rua Aimberê, 2053, Vila Madalena (próximo ao Metrô)


Data 17/11/2012
Hora: das 09:30 à 13:30

Local – Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo – Sinpsi - Rua Aimberé, 2053 - Vila Madalena - SP (próximo ao Metrô Vila Madalena

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

DENÚNCIA: FUNDAÇÃO CASA/FEBEM UNIDADE JATOBÁ- RAPOSO TAVARES!

DENÚNCIA: FUNDAÇÃO CASA/FEBEM UNIDADE JATOBÁ- RAPOSO TAVARES!
Carta dos adolescentes sobre a situação de violência na unidade

04/11/2012

Nóis adolescente mais uma vez nós se reunimos para relatar o fato ocorrido na unidade jatoba no dia 04/11/12 a noite, alguns adolescentes em um dia de desentendimento com o corpo funcional, mesmo assim tivemos atitude de de tentar resolver da melhor forma possivel, só que os funcionarios só queriam saber de agredir e muitos de nós adolescentes se encontramos machucados com marcas de cadeiradas, cabos de vassouras, rodos , chavão de ferro e de clike de ferro, e o corpo funcional apoiado pelo diretor da unidade estão se recusando a prestar atenção a fazer boletim de agressão fisica e de ameaça psicológicas que estão sendo frequentes na unidade.Eles também se negam a levar os adolescentes machucados para fazer exame de corpo delito.

Por favor nos ajudem, entranto em contato com alguns órgãos publicos, Direitos humanos, conselhos tutelares, fórum.

domingo, 4 de novembro de 2012

REUNIÃO FÓRUM REGIONAL DDCA SÉ

A próxima reunião do Fórum Regional Sé será sexta-feira, 09/11, as 9 horas .
Nos reuniremos na Rua Rodolfo Miranda, 249 - próximo ao metrô Armênia.

convocamos a todos os que acreditam na luta pela juventude a se somar


 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Reuniões FRDDCA-SÉ e Reunião Interforum

AGENDA:

REUNIÃO ORDINÁRIA FORUM REGIONAL DE DEFESA DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE -SÉ

forumregionaldca.blogspot.com


Data: 19/10/2012  sexta-feira
Horário: 9h00
Rua Rodolfo Miranda, 249 -  póximo ao metrô Armênia

Proposta de pauta:

1. Informes
2. Organização do Seminário sobre Erotização na sociedade de classes e os reflexos na Infância
3. Organização da Reunião Interforuns Regionais
4. Releitura do Regimento Interno
5. GT articulação 2013

Por que participar?

O Fórum Regional DDCA -Sé é um espaço de articulação, mobilização e de luta em defesa das crianças e dos adolescentes e em defesa de outra sociedade, que seja pautada na igualdade e na liberdade. Serve como espaço de denuncia e de formulação de ações para pressionar/expor os órgãos competentes em relação a prática negligente e opressora que possuem para com o cuidado à infância. É um espaço de formação política e de fortalecimento entre a rede social e os moradores da região central de São Paulo e demais interessados (crianças/adultos, trabalhadores da área da infância ou de outras áreas, desempregados, estudantes, militantes sociais ou não e etc...) em compor e construir essa luta, que não pertence só as pessoas que estão no centro da cidade ou que só trate de demandas desta localidade, mas sim de todas as regiões.
frddca.se@gmail.com




E em 27/10...

REUNIÃO INTERFORUNS REGIONAIS DE DEFESA DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


Companheir@s,

Convidamos a tod@s membros de Fóruns Regionais de Defesa do Direito da Criança e do adolescente da cidade de São Paulo e demais militantes sociais para a segunda reunião Interforuns Regionais a ser realizada em 27/10/2012, as 9h30, na Rua Major Diogo, 834, Bela Vista/SP.

No primeiro momento

, contamos com a presença de integrantes e representantes dos Fóruns Regionais Sé, Butantã e Pinheiros, bem como com a presença de membros do Fórum Estadual DDCA – SP e de militantes sociais e moradores da região central de SP.

Este segundo momento terá como proposta de pauta a construção coletiva de um grande Seminário interforum a fim de ter caráter de formação e articulação à luta pela infância. Também propomos nesta reunião organizar-nos enquanto Fóruns Regionais, elaborando estratégias de atuação conjunta para o fortalecimento da luta em defesa da infância e de uma nova ordem social, pautado na emancipação humana e na igualdade.

Dia: 27/10/2012 – sábado.

Horário: 9h30

Local: Rua Major Diogo, 834 – Bela Vista/SP (travessa da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, na altura da FMU da Brigadeiro).


Esperamos tod@s e contamos com a contribuição para um ampla divulgação,

Fórum Regional DDCA SÉ
Fórum Regional DDCA Butantã
Fórum Regional DDCA Pinheiros

sábado, 13 de outubro de 2012

REUNIÃO INTERFORUNS REGIONAIS DE DEFESA DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - SÃO PAULO

REUNIÃO INTERFORUNS REGIONAIS DE DEFESA DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - SÃO PAULO

Companheir@s,

Convidamos a tod@s membros de Fóruns Regionais de Defesa do Direito da Criança e do adolescente da cidade de São Paulo e demais militantes sociais para a segunda reunião Interforuns Regionais a ser realizada em 27/10/2012, as 9h30, na Rua Major Diogo, 834, Bela Vista/SP.

No primeiro momento, contamos com a presença de integrantes e representantes dos Fóruns Regionais Sé, Butantã e Pinheiros, bem como com a presença de membros do Fórum Estadual DDCA – SP e de militantes sociais e moradores da região central de SP.

Este segundo momento terá como proposta de pauta a construção coletiva de um grande Seminário interforum a fim de ter caráter de formação e articulação à luta pela infância. Também propomos nesta reunião organizar-nos enquanto Fóruns Regionais, elaborando estratégias de atuação conjunta para o fortalecimento da luta em defesa da infância e de uma nova ordem social, pautado na emancipação humana e na igualdade.

Dia: 27/10/2012 – sábado.

Horário: 9h30

Local: Rua Major Diogo, 834 – Bela Vista/SP (travessa da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, na altura da FMU da Brigadeiro).


Esperamos tod@s e contamos com a contribuição para um ampla divulgação,

Fórum Regional DDCA SÉ
Fórum Regional DDCA Butantã
Fórum Regional DDCA Pinheiros

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Duas meninas são baleadas por policial militar em São Paulo


Edição do dia 28/09/2012
28/09/2012 13h58 - Atualizado em 28/09/2012 14h37

Duas meninas são baleadas por policial militar em São Paulo

As garotas, de 11 e 14 anos, foram atingidas durante uma operação padrão da polícia. Uma foi baleada no olho e a outra no nariz.

José Roberto Burnier São Paulo
Duas garotas, de 11 e 14 anos, foram baleadas por um policial militar na zona sul de São Paulo. Uma foi atingida no olho e a outra no nariz. Elas estavam com mais duas amiguinhas em frente a uma loja.
Os policiais militares abordaram as meninas e colocaram todas encostadas na parede. Quando a menina de 11 anos abriu a porta para comprar detergente para a mãe, um dos policiais abriu fogo. “Eu falei assim: 'moço, eu acabei de sair'. Ele falou: 'passa pra cá você então'. Quando eu ia dar o primeiro passo, veio outro [policial] da viela e atirou na gente”, disse a menina.
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Além dessa menina, que levou um tiro no olho, a de 14 anos foi atingida de raspão no nariz. A mãe de umas delas conta o que viu: “Eu não acreditei na cena que vi. As meninas baleadas, o policial com arma em punho para mim, como se eu fosse uma bandida. Eu coloquei as mãos para cima, assustada, com medo de ser baleada também”.
As meninas contam que foram levadas para o hospital no carro da polícia, sem os pais. “Dentro da viatura eu falava: ‘cadê a minha mãe? Eu quero a minha mãe. Por que vocês machucaram a gente? A gente não fez nada. A gente é inocente’. O moço falou assim: ‘cala a boca. Isso foi só um tirinho de raspão. Isso daí já está resolvido. Foi borracha, isso é borracha. Não vai acontecer nada com vocês. A gente só vai para o hospital para confirmar que está tudo certo’”, relata a vítima.
A Polícia Militar não quis gravar entrevista, mas emitiu uma nota em que lamenta o corrido e diz que os policiais estavam atrás de dois suspeitos em uma moto e que atiraram na direção deles. Segundo a nota, as crianças foram feridas por estilhaços.
Aos olhos do consultor de segurança da TV Globo, Diógenes Lucca, a conclusão é outra. “A ação foi inadequada e imprópria. Antes de um policial fazer um disparo tem que ter muita certeza daquilo que vai atingir como resultado. Tem que identificar, decidir, agir com precisão e levar em consideração os riscos de atingir pessoas inocentes", afirma.
“Ele abaixou pra atirar. Ele abaixou, virou e acertou em mim que eu vi. No ano passado, a gente teve um programa chamado Proerd, que ensinava a gente sobre esses negócios de armas. Mas eles ensinavam que a polícia protegia a gente. Eu nunca ia imaginar que a polícia ia me dar um tiro”, fala uma das meninas.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

REUNIÃO FÓRUM REGIONAL DE DEFESA DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE -SÉ PRÓXIMA REUNIÃO 14/09/12 - SEXTA ,às 09:00 Rua Rodolfo Miranda, 249 - próximo ao metrô Armênia Pauta Informes; Repasse e organização reunião Interforuns; Ações de Articulação; Organização do Seminário - (Tema:Erotização da Infância.)


REUNIÃO FÓRUM REGIONAL DE DEFESA DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE -SÉ
PRÓXIMA REUNIÃO 
14/09/12 - SEXTA ,às 09:00
Rua Rodolfo Miranda, 249 - próximo ao metrô Armênia
Pauta 
Informes;
Repasse e organização reunião Interforuns;
Ações de Articulação;
Organização do Seminário - (Tema:Erotização da Infância.)

Cortiços: o mercado habitacional de exploração da pobreza

Cortiços: o mercado habitacional de exploração da pobreza

Parece inacreditável a constatação de que os problemas que existiam nos cortiços no início do século 20, conforme estudos e jornais da época, sejam os mesmos dos dias de hoje, como a grande concentração de pessoas em pequenos espaços; um único cômodo como moradia; ambientes com falta de ventilação e iluminação; uso de banheiros coletivos; instalações de esgotos danificados; falta de privacidade; e o fato de comporem um mercado de locação habitacional de alta lucratividade. O artigo é de Luiz Kohara.

A habitação constitui um dos mais graves problemas sociais da cidade de São Paulo. Dentre os inúmeros fatores explicativos estão os baixos salários dos trabalhadores, o alto custo da terra urbanizada e a insuficiência de políticas públicas destinadas às favelas, aos loteamentos precários e, particularmente, aos cortiços. Consequentemente, as condições precárias de moradia têm reflexos perversos na vida das pessoas, pois a habitação é uma das bases fundamentais da estruturação da vida.

A realidade dos cortiços é bastante complexa não apenas por causa do conjunto de situações precárias vividas por seus moradores – basicamente, espaços reduzidos e falta de qualidade de vida –, mas também pelas condições exploratórias dos valores dos aluguéis no acesso a essas moradias.

Parece inacreditável a constatação de que os problemas que existiam nos cortiços no início do século 20, conforme estudos e jornais da época, sejam os mesmos dos dias de hoje. Dentre eles, destacam-se a grande concentração de pessoas em pequenos espaços; um único cômodo como moradia; ambientes com falta de ventilação e iluminação; uso de banheiros coletivos; instalações de esgotos danificados; falta de privacidade; e o fato de comporem um mercado de locação habitacional de alta lucratividade.

Além desses aspectos, os cortiços mantêm as características de estarem, predominantemente, localizados nos bairros centrais da cidade, apresentarem diversas situações de ilegalidades e os seus moradores terem salários insuficientes para acessarem moradias adequadas. Os cortiços, diferentemente das favelas e de outras moradias precárias, quase não são visíveis na paisagem urbana, porque, em geral, são edificações que foram utilizadas como moradias unifamiliares, mas que atualmente abrigam dezenas de famílias. Logicamente, tornam-se visíveis sempre quando há interesse do capital imobiliário na região onde os cortiços estão instalados, porque seus moradores são os primeiros a serem expulsos. Nos últimos 20 anos, somente o Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos acompanhou mais de 200 despejos coletivos de cortiços localizados nos distritos centrais.

Num estudo de 1998 [1] sobre o rendimento obtido nas locações e sublocações de cortiços localizados no bairro da Luz (aqui delimitado pela avenida Tiradentes, rua Mauá e avenida do Estado), pôde-se verificar a grande exploração que se dá no mercado de locação de cortiços, confirmando informações de outras pesquisas que demonstravam que paga-se caro para morar muito mal. Nesse perímetro, foram encontrados 92 imóveis utilizados como cortiços, onde residiam 765 famílias, com o valor médio de locação de R$ 13,2 por m2, valor que representava mais que o dobro que o de moradias unifamiliares com boas condições de habitabilidade localizadas no Centro.

Foi verificado que enquanto no mercado formal o valor mensal do aluguel representava cerca de 0,8% do valor do imóvel, nos cortiços pesquisados o explorador chegava a arrecadar mensalmente até 3,25% do valor do imóvel. O mais grave é que o percentual do rendimento crescia quanto maior fosse a precariedade do cortiço.

Em 2012, passados 14 anos, nova pesquisa [2] na mesma área com os 92 cortiços pesquisados em 1998 verificou que 44 imóveis (48%) deixaram de ser utilizados como cortiços e 48 imóveis (52%) mantiveram esse uso. Além desses, mais 56 imóveis passaram a ser utilizados como cortiços, totalizando 104 cortiços na área, um aumento de 13% em relação a 1998. Verificou-se também um maior adensamento: o número de famílias passou de 765 para 995, um crescimento de 30%. Esse resultado pode ser indicativo de um dos motivos que justifica o crescimento positivo dos distritos centrais, conforme o Censo IBGE 2010, que desde a década de 1980 vinham apresentando taxa negativa de crescimento.

Outros aspectos bastante relevantes encontrados na pesquisa atual são: crescimento da escolarização dos moradores, grande número de famílias de origens paraguaia e boliviana e altos valores cobrados na locação das moradias. É interessante observar que, por causa da irregularidade da documentação dos estrangeiros, o valor da locação é maior para os bolivianos e mais alto ainda para os paraguaios; algumas famílias estrangeiras pagam R$ 700 por pequenos cubículos. Se levarmos em conta o metro quadrado, concluímos que o valor da locação de moradia em cortiços, que em média possuem 12 m², continua sendo o mais alto da cidade de São Paulo.

Vale destacar um aspecto relevante apontado pela pesquisa de 2009 [3]: os resultados escolares apontaram que as crianças moradoras em cortiços possuíam quatro vezes mais chances de serem reprovadas quando comparadas com outros alunos da mesma série. A falta de espaço para dormir adequadamente, a insalubridade das moradias sem janelas, a rotatividade habitacional e a porta de entrada sempre aberta atingem diretamente o desempenho escolar das crianças. Ficou evidente que as condições precárias da moradia eram fatores de limitação para os estudos e geradoras de discriminação e segregação social e, consequentemente, de evasão escolar.

Um aspecto fundamental a ser apontado é que os trabalhadores de baixa renda tornam-se reféns dos exploradores de cortiços na medida em que buscam locais mais favoráveis ao trabalho ou próximos dos benefícios produzidos pela cidade.

Por outro lado, os moradores de cortiços tornaram-se importantes atores sociais quando formaram movimentos para reivindicar o direito à moradia digna no centro da cidade e, principalmente, quando utilizaram a estratégia de ocupar edifícios vazios. Isso porque denunciam a falta de política de habitação de interesse social para as áreas centrais da cidade e expõem as contradições do setor imobiliário, que deixa os imóveis abandonados sem função social aguardando valorização.

Apesar da luta e mobilização empreendidas nos últimos 20 anos, pode-se afirmar que as inúmeras expressões da precariedade das moradias, o comprometimento de grande parcela da renda e a segregação social que sofrem seus moradores são fatores que fazem com que os cortiços sejam um fator para reprodução da pobreza e ampliação da desigualdade social.

[1] KOHARA, Luiz Tokuzi. Rendimentos obtidos na locação e sublocação de cortiços: estudo de casos na área central da cidade de São Paulo. Dissertação de Mestrado. São Paulo: EP USP, 1999.

[2] Pesquisa de Pós-Doutorado FAU/FAPESP de Luiz T. Kohara (em andamento).

[3] KOHARA, Luiz Tokuzi. Relação entre as condições da moradia e o desempenho escolar: estudo com crianças residentes em cortiços. Tese de doutorado. São Paulo: FAU-USP, 2009.

(*) Luiz Kohara é membro do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, engenheiro-urbanista e pós-doutorando FAU/FAPESP.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

REUNIÃO INTERFORUNS

REUNIÃO INTERFORUNS

No dia 1 de setembro, o Forum DCA Sé junto com o representantes do Fórum DCA Butantã, do Fórum Estadual e de membro do Fórum DCA Pinheiros, somados a pessoas da comunidade que estão se aproximando da luta pela infância, se reuniram para discutir os desafios a organização do movimento da infência e juventude.

Propostas foram tiradas e uma nova data para ser estendida a todos companheir@s de todos Fóruns da cidade de SP e demais interessados.

Quando? 27/10/2012 - sábado
As 9h30

Endereço: Rua Major Diogo, 8345 - Bela Vista/ SP(travessa da Av Brigadeiro Luis Antonio, na altura da FMU)

para maiores informações envie um email:
frddca.se@gmail.com

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

NOTA DO FRDDCA-SÉ SOBRE A MORTE DO ADOLESCENTE INTERNO DA FUNDAÇÃO CASA/FEBEM: O ENCARCERAMENTO E A MORTE DA JUVENTUDE NÃO É MERA FATALIDADE!

NOTA DO FRDDCA-SÉ SOBRE A MORTE DO ADOLESCENTE INTERNO DA FUNDAÇÃO CASA/FEBEM: O ENCARCERAMENTO E A MORTE DA JUVENTUDE NÃO É MERA FATALIDADE!

A principal norma que rege a Fundação CASA é o Estatuto daCriança e do Adolescente (Lei Federal n° 8069, de 13 de julho de 1990) que temcomo premissa resgatar juridicamente a cidadania e a atenção prioritária àtodas as crianças e adolescentes, respeitando as normativas internacionais. Noentanto mais uma vez a norma foi quebrada, caracterizando o descaso histórico do Estado burguês para com o público infanto-juvenil, que tem se pautado apenas em estratégias de massacre e de exterminío da população pobre, em específico os/as adolescentes pretos/as e indígenas.


 No dia 20 de agosto de 2012, tivemos mais caso que reflete o descaso do Estado,quando um dos adolescentes internos na Unidade da Fundação Casa/FEBEM do complexo Brás, na tentativa de fuga para se ver livre dos constantes atos de violência praticados por esta instituição, morreu  ao cair do quartoandar da FEBEM.

 Dentre as diversas notícias veículadas nas grandes mídias aFundação CASA não aparece como responsável por mais esse resultado trágico,pelo contrário, é vista ainda como instituição que tenta "reeducar" os jovens.


 Mas sabemos que esta instituição, tendo como respaldo o Governo do estado de São Paulo e todas outras estruturas burguesas ( justiça, mídia, aparatos repressores e etc.),  é protagonista dos constantes processos de tortura aos quais os adolescentes são submetidos.  É de responsabilidade do estado o cuidado com meninas e meninos que estão sob suas instituições. É portanto de responsabilidade do estado a morte do adolescente.


 A morte deste adolescente não pode ser entendida como um mera fatalidade.Devemos denunciar esta instituição e quaisquer outros mecanismos/aparatos burgueses que tem se organizado estrategicamente e politicamente contra a juventude, aprisionando e exterminando de diversas formas. A privação da liberdade representa por si só a morte da nossa juventude e que aponta consequencias de massacre.

O FRDDCA-SÉ se solidariza a família e se mantem na luta em defesa da juventude. Pelo fim do encarceramento contra os adolescentes. Pelo fim dos massacres!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

SP: adolescente morre e funcionário fica ferido em fuga de ex-Febem

SP: adolescente morre e funcionário fica ferido em fuga de ex-Febem
19 de agosto de 2012 09h24 atualizado às 14h00

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6088269-EI5030,00-Seis+adolescentes+fogem+de+Fundacao+Casa+no+centro+de+SP.html

Um adolescente morreu após cair de um prédio da unidade Brás da Fundação Casa, no centro de São Paulo. De acordo com a instituição, o acidente aconteceu durante uma fuga na noite de ontem, que terminou com um agente ferido e cindo jovens foragidos.
Tudo começou quando os menores infratores voltavam de uma atividade na quadra, por volta das 21h. Segundo a Fundação Casa, nessa hora, seis adolescentes renderam um dos agentes e começaram a fugir. Durante a abordagem, o funcionário da instituição chegou a ser agredido pelos jovens, mas passa bem.
O grupo, então, se dirigiu ao topo do prédio da fundação e, de lá, pularam para um imóvel vizinho. Na manhã deste domingo, a Fundação Casa trabalhava com a hipótese de seis fugas bem sucedidas, mas, por volta das 11h, a entidade informou que um dos jovens acabou caindo no terreno de uma escola que fica ao lado da unidade e acabou morrendo.
Em nota oficial publicada após o episódio, a antiga Febem falou que vai investigar as circunstâncias do episódio e lamentou a morte de um dos internos. Veja a nota na íntegra:
A Corregedoria Geral da Fundação Casa instaurou uma sindicância para apurar o motivo da fuga de seis adolescentes do centro de internação provisório Tocantins do Brás, na noite de ontem (18 de agosto), por volta das 21h. Os jovens estavam sendo levados para os dormitórios após uma atividade esportiva. Eles conseguiram render os funcionários e chegar até o teto do centro e empreenderam fuga. Um funcionário ficou ferido e passa bem.
Sobre a morte do adolescente, a Fundação CASA lamenta o ocorrido e está dando total apoio e assistência aos familiares. Durante a fuga o jovem caiu do quarto andar do prédio e veio à falecer. Neste caso da morte, a Corregedoria da Fundação CASA também abriu uma sindicância e a Policia Civil um inquérito policial.

Creches são desafio para candidatos em SP

0/08/2012 - 05h00

Creches são desafio para candidatos em SP

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DE SÃO PAULO
As principais propostas dos candidatos à Prefeitura de São Paulo para solucionar o problema da falta de vagas em creches apresentam falhas e sofrem críticas de especialistas em educação. Segundo a prefeitura, há 145 mil crianças na fila por uma vaga no município.
A maioria dos candidatos inclui em suas propostas o uso de convênios com a rede particular, instituições filantrópicas, faculdades e outras instituições até que sejam construídas novas unidades.
Soninha (PPS) propõe também criar a bolsa creche --dinheiro para as famílias pagarem escolas particulares.
Mas especialistas criticam o mecanismo. Gabriel Chalita (PMDB) chegou a ser vaiado em evento após fazer a proposta de convênios.
"Em geral, o serviço é de pior qualidade", diz Romualdo Portela, da Faculdade de Educação da USP.

Editoria de Arte/Editoria de Arte
Os candidatos prometem fiscalização para evitar queda na qualidade do serviço.
José Serra (PSDB) pretende seguir a política de seu aliado, o prefeito Gilberto Kassab (PSD), e criar vagas por meio de convênios e uso de recursos estaduais.
Kassab, porém, não conseguiu zerar o déficit de vagas, uma de suas principais promessas ao se eleger.
A campanha tucana e a Secretaria Municipal de Educação argumentam que, desde 2005, o número de vagas mais que triplicou, mas a demanda cresceu em ritmo superior.
Celso Russomanno (PRB) promete zerar o déficit fazendo andares superiores nas creches, com acesso por rampas para não pôr a segurança das crianças em risco.
Mas isso aumenta a oferta de vagas onde já existem creches e deixa alguns locais descobertos, diz o professor de economia da FGV Aloisio Araujo, especialista em educação infantil.
Além disso, a secretaria calcula que as unidades passíveis de verticalização não são suficientes para acabar com as filas.
Russomanno diz que, para solucionar o problema, também vai construir unidades.
Educadores apontam ainda atraso nas obras do ProInfância --programa federal que Fernando Haddad (PT) deve usar para construir escolas-- em cidades em que ele foi implementado.
Procurado, o Ministério da Educação não forneceu dados da execução do programa. A campanha petista diz que a execução das obras é responsabilidade das prefeituras.
Paulinho da Força (PDT) propõe fazer com que as unidades funcionem 24 horas, para pais que trabalham à noite, mas nem ele sabe qual é a demanda pelo serviço e se há estrutura para isso --mesmos problemas apontados por especialistas.
LUIZA BANDEIRA, RODRIGO VIZEU, PAULO GAMA e DIÓGENES CAMPANHA.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

CARTA-CONVITE DO FÓRUM REGIONAL DE DEFESA DO DIREITO DA CRIANÇÃ E DO ADOLESCENTE - REGIÃO SÉ

CARTA-CONVITE DO FÓRUM REGIONAL DE DEFESA DO DIREITO DA CRIANÇÃ E DO ADOLESCENTE - REGIÃO SÉ

AOS FÓRUNS REGIONAIS DDCA /SP,
O Fórum Regional do Direito da Criança e do Adolescente – Sé convida todos e todas trabalhadores/as que compõem os Fórun Regionais DDCA da cidade de São Paulo para uma reunião que tenha como pauta central a rearticulação do movimento da infância e juventude. Para este primeiro momento é preciso que aqueles/as que atuam nos Fóruns Regionais que estão dialoguem sobre as formas de organizar (o movimento) nas regiões especificas e tirem diretrizes de encaminhar e unificar esta luta. A presença de militantes do Fórum Estadual de SP também se faz necessária visto sua importante história e engajamento na luta pela infância
Acreditamos que somente com a organização dos/as trabalhadores/as das mais variadas ocupações sociais e profissionais (setores da saúde, habitação, assistência social, educação, movimentos sociais, grupos culturais, trabalhadores de outras funções, empregados ou desempregados e etc.) é que possamos combater e superar as violações praticadas contra as crianças e os adolescentes.
Contamos com a presença de todos/as!

REUNIÃO DIA 01/09 - SÁBADO
9H30
LOCAL: RUA MAJOR DIOGO, 834 - BELA VISTA (Travessa da Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na altura da FMU
 
Fórum Regional de Defesa do Direito da Criança e do Adolescente -Sé
contatos: 3242-3529 ( Alexandra)
973457757 (Camila)

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Reunião Fórum Regional Sé

REUNIÃO FORUM REGIONAL DE DEFESA DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE -SÉ
www.forumregionaldcase.blogspot.com.br

10/08/2012 - SEXTA-FEIRA

9h,Local:Pastoral do Menor - Rua Rodolfo Miranda, 249 - proximo ao metrô Armênia

PROPOSTA DE PAUTA

INFORMES
LUTA POR CRECHE
SEMINÁRIOS DE FORMAÇÃO
ARTICULAÇÃO FÓRUNS REGIONAIS

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Lançamento do livro: Cidadãos crianças, cidadãos adolescentes - A construção das políticas públicas nas Conferências Lúdicas

Terça, 31 de Julho de 2012
09:00 até 13:00

...
Rua riachuelo, 268 -proximo ao metro Sé
Debate 22 anos de ECA: desconstrução e impossibilidade de efetivação dos direitos da Criança e do Adolescente no atual contexto e os desafios para supera-lo.

Givanildo M. da Silva(Giva) Expositor

Comentários: Aurea Satomi Fuziwara - Presidente do CRESS na gestão 2007 à 2009 Doutorando em Serviço Social e Irandi Pereira - Conselheira do CONANDA- Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente gestão 1993-1995

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Estudo: taxa de homicídio contra jovens cresceu 346% desde 1980

Estudo: taxa de homicídio contra jovens cresceu 346% desde 1980
18 de julho de 2012 07h08 atualizado às 11h48

Um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Centro de Estudos Latino-americanos (Cebel) revela o perfil da violência contra crianças e adolescentes no Brasil. O Mapa da Violência 2012 - Crianças e Adolescentes do Brasil, do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, usou o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde para traçar as principais causas de morte entre os 1980 e 2010. Segundo o relatório, o número de homicídios contra jovens nesse período representa 176.043 de todas as mortes e a situação se agravou na última década, quando foram mortos mais de 84 mil jovens. Entre 1980 e 2010, as taxas cresceram 346%.
Com 13 mortes para cada 100 mil habitantes, o Brasil é o quarto país entre as 92 nações do mundo monitoradas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), superado por El Salvador, Venezuela e Trinidade e Tobago. O Estado mais violento para os jovens, segundo o relatório, é Alagoas, com 34,8 mil homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes. O mais seguro é o Piauí, com 3,6 casos registrados para cada 100 mil.
Entre as capitais, Maceió e Vitória apresentam taxas elevadas: 79,8 e 76,8 assassinatos por 100 mil crianças e adolescentes, quase seis vezes acima da média nacional. O município onde mais se mata jovens no Brasil é Simões Filho, na Bahia, com 134,4 mortes para cada 100 mil habitantes.
O relatório foi divulgado pela comemoração dos 22 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), completados na última sexta-feira, em parceria da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso) e do Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Direitos da criança e do adolescente começam a ser discutidos hoje

Direitos da criança e do adolescente começam a ser discutidos hoje
11 de julho de 2012 07h47 atualizado às 07h49

Nesta quarta-feira, começa em Brasília a 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente com o objetivo de ampliar o debate sobre políticas públicas e consolidar o Plano Decenal dessa população. Segundo a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, esta será a maior conferência sobre crianças e adolescentes desde 1993.
A presidente Dilma Rousseff vai participar da abertura, às 17h, no auditório do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Além dos debates, haverá apresentações culturais de grupos de várias partes do País.
"Desde o início do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, a gente não fazia uma conferência com uma delegação tão grande de adolescentes. Uma diferença é que agora eles participaram da comissão organizadora", disse Maria do Rosário.
A expectativa, de acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, é que cerca de 2,6 mil delegados, sendo 600 adolescentes, participem das mesas de discussão. O evento segue até sábado. "Este ano, um adolescente de cada unidade da Federação participou do grupo de trabalho, conhecido por G27, para ajudar na elaboração dos eixos da conferência e no fomento à participação de outro adolescentes", explicou a ministra.
O encontro terá cinco eixos de atuação, assim como o plano decenal: fortalecimento da promoção dos direitos de crianças e adolescentes, o direito a políticas públicas, a proteção diante da violência, o controle social das políticas e da gestão nacional de direitos humanos. A conferência foi precedida de etapas municipais e estaduais, onde foram apresentadas as contribuições de cada Estado.