O mapa da violência no Brasil divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Ministério da Justiça, a partir de um levantamento feito pelo Instituto Sangari, revelou que a taxa de homicídios entre os jovens de 15 a 24 anos cresceu de 30 para 52,9 por 100 mil habitantes entre 1980 e 2008.
Segundo o coordenador do estudo, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, há 30 anos, a população jovem e não-jovem morria “praticamente da mesma forma”, ou seja, a proporção de mortes violentas e naturais era quase igual. Mas, a partir da década de 1980, ocorreu o que ele chamou de “novo padrão de mortalidade juvenil”, com aumento nas mortes por homicídios, suicídios e acidentes de trânsito.
De acordo com o IBGE, a população jovem no país é de 34,6 milhões, o equivalente a 18,3% do total de brasileiros. O número de jovens nesta faixa etária, no entanto, já foi maior. Na década de 1980, eles representavam 21,1% da população de 118,7 milhões. Em 2008 eram 18,3% (ou 34,6 milhões) de uma população de 189,6 milhões.
O pesquisador destacou ainda um fenômeno que chamou de “interiorização da violência" a partir de meados da década de 1990. Enquanto os índices de violência diminuíam em grandes capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, registrou-se o aumento acelerado em cidades menores do Nordeste, do Norte e de algumas cidades do Sul.
Diante dos resultados, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, comprometeu-se a providenciar iniciativas nesta área, em especial com políticas de combate ao consumo de drogas e álcool, que desponta como uma das principais causas dos acidentes de trânsito.
Uma das ações anunciadas pelo governo foi a instalação de um colóquio em Alagoas, dentro de duas semanas, onde serão discutidas soluções para segurança pública.
O Mapa da Violência 2011 – Os Jovens no Brasil, resultado de uma parceria entre o Instituto Sangari e o Ministério da Justiça, analisou dados dos 26 Estados e do Distrito Federal, com análises separadas de 10 regiões metropolitanas, de 27 capitais e 5.546 municípios. Os dados referenciais são de 2008, porque são os mais consolidados em todas as regiões do país, disponíveis ao Ministério da Justiça.
Fonte: Uol
Segundo o coordenador do estudo, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, há 30 anos, a população jovem e não-jovem morria “praticamente da mesma forma”, ou seja, a proporção de mortes violentas e naturais era quase igual. Mas, a partir da década de 1980, ocorreu o que ele chamou de “novo padrão de mortalidade juvenil”, com aumento nas mortes por homicídios, suicídios e acidentes de trânsito.
De acordo com o IBGE, a população jovem no país é de 34,6 milhões, o equivalente a 18,3% do total de brasileiros. O número de jovens nesta faixa etária, no entanto, já foi maior. Na década de 1980, eles representavam 21,1% da população de 118,7 milhões. Em 2008 eram 18,3% (ou 34,6 milhões) de uma população de 189,6 milhões.
O pesquisador destacou ainda um fenômeno que chamou de “interiorização da violência" a partir de meados da década de 1990. Enquanto os índices de violência diminuíam em grandes capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, registrou-se o aumento acelerado em cidades menores do Nordeste, do Norte e de algumas cidades do Sul.
Diante dos resultados, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, comprometeu-se a providenciar iniciativas nesta área, em especial com políticas de combate ao consumo de drogas e álcool, que desponta como uma das principais causas dos acidentes de trânsito.
Uma das ações anunciadas pelo governo foi a instalação de um colóquio em Alagoas, dentro de duas semanas, onde serão discutidas soluções para segurança pública.
O Mapa da Violência 2011 – Os Jovens no Brasil, resultado de uma parceria entre o Instituto Sangari e o Ministério da Justiça, analisou dados dos 26 Estados e do Distrito Federal, com análises separadas de 10 regiões metropolitanas, de 27 capitais e 5.546 municípios. Os dados referenciais são de 2008, porque são os mais consolidados em todas as regiões do país, disponíveis ao Ministério da Justiça.
Fonte: Uol
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