segunda-feira, 11 de abril de 2011

Notícia: "Interno identifica funcionários da Fundação CASA como agressores..."

Menor identifica funcionários da Fundação Casa como agressores durante tumulto em Campinas, SP EPTV SÃO PAULO - O interno da unidade San Martin da Fundação Casa de Campinas, a 94 km de São Paulo, que ficou gravemente ferido após tumulto ocorrido na unidade na noite do dia 17 de janeiro, identificou funcionários como autores da violência. O adolescente ficou internado no Hospital de Clínicas da Unicamp com traumatismo craniano. O jovem, ouvido pela polícia na tarde desta quinta-feira, apontou os nomes dos dois agentes que usaram pedaços de pau e ferro nas agressões. Ele também reconheceu os funcionários por meio de fotografias. Sete agentes são suspeitos de terem agredido os menores. O delegado Tadeu Aparecido Brito de Almeida, responsável pelas investigações, disse que vai ouvir os funcionários da Fundação Casa que estavam trabalhando na noite em que houve o tumulto, mas os depoimentos ainda não têm data marcada. Uma outra funcionária, que estava no local, também deve ser ouvida nos próximos dias. A polícia investiga se houve negligência no socorro aos menores feridos nas agressões. Há depoimentos que indicam que os feridos, alguns em estado grave, só foram encaminhados para o pronto socorro na manhã seguinte. No dia 21 de março, o ex-diretor da unidade Campinas da Fundação Casa de Campinas, Silvio Ferreira Jacinto, atribuiu, em depoimento, aos coordenadores de plantão a responsabilidade pela demora no socorro prestado aos internos feridos. Jacinto era responsável pela unidade na época e disse ao delegado Tadeu Britto de Almeida que tinha conhecimento de apenas um ferido, uma vez que, segundo ele, os coordenadores de plantão teriam omitido informações relevantes para tomada de decisão. Os sete funcionários suspeitos de abuso de autoridade e tortura estão afastados do cargo. Segundo o delegado Tadeu Britto de Almeida, outros dois agentes também podem ser indiciados. A Comissão de Direitos Humanos da OAB apura ainda se outros funcionários, que continuam em serviço, podem estar envolvidos. - Vamos pedir o afastamento de qualquer pessoa que possa ter tido participação na agressão - disse Luis Cézar Barão, presidente da comissão que acompanha desde o início as investigações da polícia. Barão defende que ainda é prematuro dar detalhes do que ocorreu na unidade, mas garante que "há indícios fortíssimos de que pelo menos um dos menores foi violentamente agredido e torturado". A Polícia Civil diz ter certeza de que houve a agressão. A reportagem da EPTV, afiliada da Rede Globo na região, conversou com os internos. Eles relataram que a agressão começou depois que um dos menores acendeu um cordão de tecido para espantar os mosquitos da cela. De acordo com os adolescentes, a fumaça incomodou os agentes, que partiram para a agressão. Uma vistoria na unidade Campinas encontrou barras de ferro e pedaços de madeira que teriam sido usados pelos funcionários. Os internos disseram ainda que agentes de outra unidade da Fundação Casa no mesmo bairro teriam participado da agressão. O adolescente de 17 anos que ficou gravemente ferido foi pisoteado e recebeu vários chutes, mesmo desacordado, de acordo com os menores. Ele ficou cerca de duas horas desmaiado antes de ser levado para o hospital. fonte: http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/04/07/menor-identifica-funcionarios-da-fundacao-casa-como-agressores-durante-tumulto-em-campinas-sp-924186496.asp Atividades externas à Fundação Casa serão suspensas para internos que participaram de motim Será feita uma avaliação disciplinar e alguns podem perder a visita da família Do R7 As atividades externas à Fundação Casa (antiga Febem), como campeonatos de futebol e visitas a museus, serão suspensas para os internos que participaram do motim realizado na tarde da quarta-feira (6), na unidade Vila Maria, zona norte de São Paulo. Segundo a fundação, foi formada uma comissão de avaliação composta por cinco funcionários e, dependendo do grau de participação do interno, ele poderá até perder, por tempo determinado, a visita da família. Ao todo, nesta unidade, estão internados 56 adolescentes. A Fundação Casa ainda informou que um relatório com a participação de cada interno será enviado ao juiz da Vara da Infância e da Juventude e, se ele quiser, pode prolongar a internação na instituição. Nesta quinta-feira (7), a fundação está fazendo um levantamento para repor o que foi destruído pelos menores, como carteiras das salas de aula e colchões. Eles informaram ainda que a corregedoria da instituição vai investigar as causas da rebelião que deixou dez feridos. Dez pessoas ficaram feridas durante a rebelião na unidade Vila Maria, na região de Belém, na zona norte de São Paulo. Dois dos feridos eram funcionários - no total de 12 servidores que foram feitos reféns. Os outros oito feridos eram internos, sendo que dois deles também foram feitos reféns pelos outros menores de idade. Entre os rebelados, um adolescente se machucou após arremessar um pedaço da porcelana que ricocheteou e acertou o olho do jovem. Ainda de acordo com a assessoria, o corregedor da fundação, Jadir Borba, comandou as negociações e, logo depois, passou para comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que ocupou o prédio. Não houve resistência nem fuga. De acordo com Júlio Alves, presidente do Sitraemfa (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo), a ação começou depois que uma fuga fracassou. Ele afirmou ainda que o número de funcionários machucados durante o conflito foi maior do que o divulgado pela Corregedoria. Uma outra unidade da Fundação Casa, que fica em frente ao complexo onde ocorreu a primeira rebelião, também teve problemas, mas os adolescentes não chegaram a fazer um motim. Este é o segundo problema envolvendo internos da Fundação Casa nesta semana. Na segunda-feira (4), sete menores fugiram da cadeia anexa ao 1º Distrito Policial de Guarujá, em Vicente de Carvalho, enquanto esperavam ser transferidos para para a fundação. Mensagem Durante a rebelião, os detentos escreveram a mensagem “Opressão JP” com lençóis, e formaram um círculo de mãos dadas para chamar atenção. fonte: http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/atividades-externas-a-fundacao-casa-serao-suspensas-para-internos-que-participaram-de-motim-20110407.html REBELIÃO NA VILA MARIA DEIXA FERIDOS No final da tarde de hoje, 06/04, adolescentes da Fundação CASA/Vila Maria I após tentativa de fuga frustrada iniciaram rebelião e mantiveram funcionários e adolescentes de reféns. Por volta das 19hs horas, com a entrada da tropa de choque a rebelião foi sanada, com três funcionários machucados e oito adolescentes. No entanto, com o barulho e movimentação os adolescentes da Vila Maria II iniciaram tumulto que logo foi controlado pelos funcionários, ninguém ficou ferido. Na unidade 27 da Raposo Tavares também houve tumulto sem grandes conseqüências. fonte: http://www.sitraemfa.org.br/ repassado por: Movimento dos Educadores Sociais Urbanos ("MESU"). São Paulo/SP Brazil BR Endereços de e-mail do grupo: Enviar mensagem: mesu@yahoogrupos.com.br Entrar no grupo: mesu-subscribe@yahoogrupos.com.br Sair do grupo: mesu-unsubscribe@yahoogrupos.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário