Estudo: taxa de homicídio contra jovens cresceu 346% desde 1980
18 de julho de 2012 • 07h08
• atualizado às 11h48
Um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Centro de
Estudos Latino-americanos (Cebel) revela o perfil da violência contra
crianças e adolescentes no Brasil. O Mapa da Violência 2012 - Crianças e Adolescentes do Brasil,
do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, usou o Sistema de Informações de
Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde para traçar as principais
causas de morte entre os 1980 e 2010. Segundo o relatório, o número de
homicídios contra jovens nesse período representa 176.043 de todas as
mortes e a situação se agravou na última década, quando foram mortos
mais de 84 mil jovens. Entre 1980 e 2010, as taxas cresceram 346%.
Com 13 mortes para cada 100 mil habitantes, o Brasil é o quarto país entre as 92 nações do mundo monitoradas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), superado por El Salvador, Venezuela e Trinidade e Tobago. O Estado mais violento para os jovens, segundo o relatório, é Alagoas, com 34,8 mil homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes. O mais seguro é o Piauí, com 3,6 casos registrados para cada 100 mil.
Entre as capitais, Maceió e Vitória apresentam taxas elevadas: 79,8 e 76,8 assassinatos por 100 mil crianças e adolescentes, quase seis vezes acima da média nacional. O município onde mais se mata jovens no Brasil é Simões Filho, na Bahia, com 134,4 mortes para cada 100 mil habitantes.
O relatório foi divulgado pela comemoração dos 22 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), completados na última sexta-feira, em parceria da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso) e do Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos.
Com 13 mortes para cada 100 mil habitantes, o Brasil é o quarto país entre as 92 nações do mundo monitoradas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), superado por El Salvador, Venezuela e Trinidade e Tobago. O Estado mais violento para os jovens, segundo o relatório, é Alagoas, com 34,8 mil homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes. O mais seguro é o Piauí, com 3,6 casos registrados para cada 100 mil.
Entre as capitais, Maceió e Vitória apresentam taxas elevadas: 79,8 e 76,8 assassinatos por 100 mil crianças e adolescentes, quase seis vezes acima da média nacional. O município onde mais se mata jovens no Brasil é Simões Filho, na Bahia, com 134,4 mortes para cada 100 mil habitantes.
O relatório foi divulgado pela comemoração dos 22 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), completados na última sexta-feira, em parceria da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso) e do Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos.
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