Através deste material queremos deixar nosso grito de dor e de luta cada vez mais forte, mostrando para a sociedade quem nós somos e porque aqui estamos.
Somos mães/pais, irmãs/irmãos, avós/avôs assim como vocês, que se preocupam pela defesa e pelo cuidado dos filhos. Filhos que, apenas por serem jovens, negros e moradores da periferia já são recriminados e tidos como potenciais agressores pela sociedade, sem que se dê condições ...e oportunidades para que eles trilhem bons caminhos.
A falta de direitos sociais na nossa sociedade, como moradia digna, trabalho, educação de qualidade e etc. faz com que nossas vidas sejam sempre imprevisíveis, sem nunca sabermos ao certo o que fazermos para sobreviver amanhã. E por essa questão social, a situação de aprisionamento de nossos filhos hoje pode ser a situação de aprisionamento dos seus ou de qualquer outra pessoa, já que em nosso país não temos a segurança de um bom futuro a nossa juventude.
Pra agravar a situação, nós que já somos violentados sem a garantia de nossos direitos sociais, somos mais violentados ainda quando temos nossos filhos presos em um local que agride e tortura as famílias e os adolescentes. Agride desde o momento da visita, quando na revista para entrar nos deixam em situação de constrangimento, sofrendo assédios morais constantemente. Até crianças são obrigadas a tirarem suas roupas e passarem pelo processo desumano de revista.
A violência se estende e permanece atrás dos muros da FEBEM, onde os adolescentes são violentados de todas as formas – física, psíquica e moralmente. Durante esse ultimo ano, nosso filhos foram brutamente agredidos com socos, pontapés, cassetetes, pedações de pau e ferro. Essas torturas continuaram no ultimo dia 14/06, em que os adolescentes tiveram cabeças cortadas, braços e pernas quebradas, grandes hematomas por todo o corpo e parte do dedo decepado.
Casos de tortura ocorrem frequentemente nas FEBEM´s, mas nós mães somos sempre coagidas a não denunciarmos, porém desta vez está sendo diferente.
Não aguentamos mais ver nossos filhos sendo torturados!
Não aguentamos mais sofrer caladas!
Estamos dispostas as lutar contra a FEBEM e contra esse Estado opressor que massacra nossas vidas!
Apoiam:
Amparar, Apropuc, Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da região Sé, Movimento Negro Unificado, Tribunal Popular: o estado brasileiro no banco dos réus, Grupo Tortura Nunca Mais-SP,Centro de Direitos Humanos de Sapopemba,MNDH Regional SP,Mães de Maio,Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, BH-MG,Movimento Indígena Revolucionário - MIR,CSP Conlutas, Grupo Tortura Nunca Mais/RJ,GEPEX.DH - Unifesp/BS,Associação Cultural Fábrica de Gênios,Fórum do HipHop Municipal -SP,Centro Acadêmico de História da Unifesp - Coord. Regional SP da Federação do Movimento Estudantil de História
Somos mães/pais, irmãs/irmãos, avós/avôs assim como vocês, que se preocupam pela defesa e pelo cuidado dos filhos. Filhos que, apenas por serem jovens, negros e moradores da periferia já são recriminados e tidos como potenciais agressores pela sociedade, sem que se dê condições ...e oportunidades para que eles trilhem bons caminhos.
A falta de direitos sociais na nossa sociedade, como moradia digna, trabalho, educação de qualidade e etc. faz com que nossas vidas sejam sempre imprevisíveis, sem nunca sabermos ao certo o que fazermos para sobreviver amanhã. E por essa questão social, a situação de aprisionamento de nossos filhos hoje pode ser a situação de aprisionamento dos seus ou de qualquer outra pessoa, já que em nosso país não temos a segurança de um bom futuro a nossa juventude.
Pra agravar a situação, nós que já somos violentados sem a garantia de nossos direitos sociais, somos mais violentados ainda quando temos nossos filhos presos em um local que agride e tortura as famílias e os adolescentes. Agride desde o momento da visita, quando na revista para entrar nos deixam em situação de constrangimento, sofrendo assédios morais constantemente. Até crianças são obrigadas a tirarem suas roupas e passarem pelo processo desumano de revista.
A violência se estende e permanece atrás dos muros da FEBEM, onde os adolescentes são violentados de todas as formas – física, psíquica e moralmente. Durante esse ultimo ano, nosso filhos foram brutamente agredidos com socos, pontapés, cassetetes, pedações de pau e ferro. Essas torturas continuaram no ultimo dia 14/06, em que os adolescentes tiveram cabeças cortadas, braços e pernas quebradas, grandes hematomas por todo o corpo e parte do dedo decepado.
Casos de tortura ocorrem frequentemente nas FEBEM´s, mas nós mães somos sempre coagidas a não denunciarmos, porém desta vez está sendo diferente.
Não aguentamos mais ver nossos filhos sendo torturados!
Não aguentamos mais sofrer caladas!
Estamos dispostas as lutar contra a FEBEM e contra esse Estado opressor que massacra nossas vidas!
Apoiam:
Amparar, Apropuc, Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da região Sé, Movimento Negro Unificado, Tribunal Popular: o estado brasileiro no banco dos réus, Grupo Tortura Nunca Mais-SP,Centro de Direitos Humanos de Sapopemba,MNDH Regional SP,Mães de Maio,Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, BH-MG,Movimento Indígena Revolucionário - MIR,CSP Conlutas, Grupo Tortura Nunca Mais/RJ,GEPEX.DH - Unifesp/BS,Associação Cultural Fábrica de Gênios,Fórum do HipHop Municipal -SP,Centro Acadêmico de História da Unifesp - Coord. Regional SP da Federação do Movimento Estudantil de História
Nenhum comentário:
Postar um comentário